Uma fonte do Ministério, citada pela agência de notícias oficial SANA, negou a alegação e descreveu como falsas as notícias de que a inteligência turca teria frustrado um suposto ataque à Al-Shara durante sua recente visita à província de Deraa, no sul do país.
Segundo relatos da mídia, a tentativa de assassinato foi realizada por uma célula do Daesh liderada por uma pessoa de Deraa, que foi presa pelo exército um dia antes da visita.
O jornal franco-libanês L’Orient-Le Jour revelou anteriormente, citando fontes diplomáticas, que o presidente Al-Shara foi alvo de pelo menos duas tentativas de assassinato desde que assumiu o poder em dezembro passado, observando que uma delas ocorreu em março.
Segundo o jornal, grupos jihadistas, incluindo o Daesh, estão por trás desses planos de assassinato, numa tentativa de reorganizar o cenário político sírio.
Os alertas não se limitaram à mídia. Anteriormente, o embaixador dos EUA na Turquia e enviado especial à Síria, Tom Barrack, alertou sobre sérias ameaças contra o presidente sírio devido às suas tentativas de se comunicar com vários grupos sírios e se abrir ao Ocidente.
Ele indicou que facções extremistas poderiam tentar assassiná-lo para obstruir a nova direção política do país.
Em entrevista ao Monitor, Barak afirmou que o governo Trump está “preocupado que o presidente Shara possa se tornar um alvo potencial de assassinato por extremistas descontentes”. Ele pediu a “coordenação de um mecanismo de proteção” em torno de Al-Shara por meio do compartilhamento de informações com aliados.
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