Alcántara afirmou que seria contraproducente “receber extraditados ou criminosos de qualquer outra nacionalidade em nosso país” e acrescentou que “essa possibilidade não existe porque não está em conformidade com a regulamentação vigente” no Peru.

Ele também explicou que o Peru não pode aceitar presos de outros países porque suas prisões estão superlotadas, o que levou à construção de cinco novas prisões.

Ele também observou que existe apenas um acordo com os Estados Unidos sobre troca de prisioneiros, exclusivamente para os casos em que cidadãos de um país que cometem crimes no outro podem cumprir suas penas em seu país de origem, se assim o solicitarem.

O ministro esclareceu, assim, versões contrárias que citavam declarações anteriores suas que foram mal interpretadas, afirmou, e observou que apenas afirmou que o Peru não descarta nenhuma medida que contribua para o combate à insegurança cidadã.

“Estávamos nos referindo exclusivamente à possibilidade de enviar presos para outros países, e não de recebê-los”, afirmou, a respeito da possibilidade, em estudo, de enviar criminosos de alta periculosidade daqui para uma penitenciária de segurança máxima em El Salvador.

Acrescentou que o governo não tomou nenhuma decisão sobre o assunto e está analisando as condições em que os presos poderiam ser enviados a El Salvador por um período específico, se a Constituição e as leis peruanas o permitirem.

Juristas e ex-diretores penitenciários consideram essa possibilidade inviável devido ao alto custo que o Peru teria que pagar ao país centro-americano, além dos obstáculos legais existentes.

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