Francisco Morazán (centro), cuja capital é Tegucigalpa, tornou-se na quarta-feira a décima sétima das 18 regiões dessa nação centro-americana a atingir essa meta, marcando um passo transcendental em direção ao sonho coletivo de uma Honduras alfabetizada.
A declaração foi possível graças ao Programa Nacional de Alfabetização José Manuel Flores Arguijo, promovido pelo governo da Presidente Xiomara Castro com a bem-sucedida metodologia cubana Yo, sí puedo (Sim, eu posso).
Aprender a ler e escrever transformou radicalmente a vida de cada pessoa que decidiu participar desse programa, enfatizou o Ministro da Educação de Honduras, Daniel Sponda, durante a cerimônia de declaração.
O embaixador cubano nessa nação centro-americana, Juan Loforte, afirmou que os verdadeiros protagonistas desse maravilhoso trabalho do presidente Castro são os alunos da alfabetização.
Loforte disse que, em nível nacional, o número de pessoas que sabem ler e escrever ultrapassa meio milhão, das quais mais de mil têm mais de 90 anos, enfatizou.
Yo, sí puedo é um método de ensino criado pela pequena nação caribenha no qual os números são usados para facilitar o processo de aprendizagem da leitura e da escrita, associando números a letras.
Os 17 departamentos alfabetizados – o último será o Gracias a Dios – conseguiram reduzir sua taxa de analfabetismo para menos de 4%, o limite estabelecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura para a concessão dessa qualificação.
“Com essa conquista, Honduras está a apenas um passo de ser declarada um país livre do analfabetismo, reafirmando o compromisso da Presidente Xiomara Castro com a educação inclusiva, libertadora e transformadora”, disse Sponda, referindo-se à próxima declaração de Gracias a Dios (norte).
A próxima etapa do conhecido procedimento cubano estabelece que os adultos alfabetizados podem seguir um processo acelerado de educação primária, que está contemplado no programa Yo sí puedo seguir, o caminho para a pós-alfabetização.
Mais de 10 milhões de pessoas em cerca de trinta países saíram do analfabetismo com o sistema instituído pela maior das Antilhas.
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