Em discurso na cerimônia de abertura, no edifício Universal Art do Museu Nacional de Belas Artes, a especialista relembrou os anos de fundação do evento e os desafios inerentes à execução deste imenso projeto que preserva a memória, a vida e a obra do Prêmio Nobel de Literatura.
Rodríguez Ferrero também destacou a história e o significado do Monumento a Ernest Hemingway, em Cojímar; e do museu que leva seu nome, a primeira instituição criada no mundo para divulgar a vida e a obra do autor de O Velho e o Mar (1952).
Ele homenageou especialmente todos aqueles que contribuíram para a criação de uma instituição tão importante, bem como aqueles que atualmente trabalham para garantir que ela continue sendo um dos patrimônios culturais mais significativos de Cuba.
As palavras de boas-vindas ao Colóquio foram proferidas pela presidente do Conselho Nacional do Patrimônio Cultural, Sonia Pérez Mojena, que apresentou algumas das atividades do programa, incluindo apresentações de livros digitais, palestras, visitas guiadas e a colocação de uma reprodução do pergaminho do escritor no museu.
Ela acrescentou que o evento promete ser extraordinário devido às contribuições dos convidados.
A sessão acadêmica inclui a apresentação de 19 trabalhos, 11 deles nacionais e 8 do Japão, Argentina, Canadá e Estados Unidos.
Esta tarde, os participantes depositarão uma coroa de flores no Monumento a Ernest Hemingway, em Cojímar, e visitarão o restaurante Las Terrazas e o Projeto de Pintura Mural Comunitária, também em Cojímar.
Esta edição comemora o 90º e o 85º aniversário da primeira publicação dos romances “As Verdes Colinas da África” e “Por Quem os Sinos Dobram”, respectivamente.
Comemora também o 65º aniversário da conclusão de “Uma Festa por Paris” e do encontro entre Fidel Castro e Hemingway em Havana, em 15 de maio de 1960.
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