Quarta-feira, Junho 25, 2025
Edição Portugues
Search
Close this search box.
NOTÍCIA

O Egito denunciou a agressão israelense contra o Irã e pediu diálogo

Cairo, 22 de junho (Prensa Latina) O presidente egípcio, Abdel-Fattah El-Sisi, condenou a agressão israelense contra o Irã e a considerou uma ameaça à segurança e à estabilidade do Oriente Médio, que sofre com múltiplas crises, informou hoje um comunicado oficial.

De acordo com um comunicado da Presidência, o presidente conversou ontem à noite com seu homólogo iraniano, Masoud Pezeshkian, no primeiro contato entre os dois desde o início do conflito em 13 de junho.

El-Sisi reafirmou o compromisso do Cairo em trabalhar por um cessar-fogo imediato, que permitiria a retomada das negociações para alcançar uma solução sustentável e pacífica para o conflito.

Nesse sentido, ele enfatizou a importância de trabalhar para reduzir as tensões e garantir que o ciclo de violência não se propague.

Ele também afirmou ao seu homólogo iraniano que a única maneira de garantir a estabilidade no Oriente Médio é estabelecer um Estado palestino independente, em conformidade com as normas internacionais.

Por sua vez, Pezeshkian agradeceu ao Egito por sua posição e concordou em encontrar uma solução justa, abrangente e definitiva para a questão palestina. Neste sábado, o presidente egípcio também discutiu a situação regional com o rei do Bahrein, Hamad bin Isa Al Khalifa.

Ambos os lados expressaram profunda preocupação com a escalada em curso entre Israel e o Irã e alertaram para as graves consequências de um conflito mais amplo que poderia afetar toda a região.

Eles apelaram à comunidade internacional para que assuma suas responsabilidades na resolução do conflito, que eclodiu após o ataque israelense.

No mesmo dia, o ministro das Relações Exteriores egípcio, Badr Abdelatty, conversou com seu homólogo iraniano, Abbas Araghchi, à margem de uma reunião na Turquia e, posteriormente, por telefone, com o enviado especial do presidente dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff.

Durante o encontro com Witkoff, o ministro das Relações Exteriores defendeu meios pacíficos para silenciar as armas e alertou que não há soluções militares, segundo comunicado do Ministério.

As tensões aumentaram neste domingo, quando os Estados Unidos entraram oficialmente na guerra após atacar as instalações nucleares iranianas em Natanz, Fordow e Isfahan.

mem/rob/glmv

RELACIONADAS

Edicão Portuguesa