O chanceler, que concedeu neste domingo uma entrevista ao canal de TV Rossiya 1, afirmou que se cada nação tiver liberdade para interpretar o direito de autodefesa — consagrado na Carta da ONU — da forma que desejar e decidir quando exercê-lo sem respeitar a própria Carta, haverá um colapso da ordem internacional e prevalecerá o caos.
Israel iniciou em 13 de junho bombardeios indiscriminados contra instalações nucleares e militares iranianas, alegando que representam uma ameaça existencial ao Estado hebraico.
Até o momento, esses ataques deixaram mais de 430 mortos e 3.500 feridos no Irã, segundo o balanço mais recente do Ministério da Saúde iraniano.
As ações de retaliação por parte do Irã, segundo o Ministério da Saúde de Israel, já causaram 25 mortes e mais de 2.800 feridos no país.
Os Estados Unidos se envolveram no conflito neste domingo, atacando com bombas antibunker e mísseis de cruzeiro as instalações nucleares iranianas de Fordo, Natanz e Isfahan.
O presidente norte-americano, Donald Trump, declarou que, após os ataques, o Irã deve aceitar “colocar fim a esta guerra”.
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