Alguns dos chilenos repatriados relataram à imprensa, ao chegarem ao Aeroporto Internacional Arturo Merino Benítez, que durante a viagem foram mantidos algemados nos tornozelos e mãos e que as correntes só foram removidas uma hora antes da chegada.

Outros afirmaram que foram presos em batidas em um supermercado para onde um grupo de estrangeiros foi levado.

De acordo com o Ministro do Interior, Álvaro Elizalde, mais de 80% dos chilenos repatriados são homens.

Ele especificou que aproximadamente metade cometeu uma infração legal nos Estados Unidos e o restante violou as normas de imigração. Seis foram levados à justiça por terem mandados de prisão pendentes ou por não cumprirem seu status de arraigo.

Muitos dos que retornaram têm o Visa Waivers expirado, um programa que autoriza cidadãos chilenos a permanecer nos Estados Unidos por três meses para turismo ou negócios desde 2014, e que tem sido cada vez mais restrito.

Outros foram repatriados apesar de estarem em processo de regularização de seu status.

Deportações em massa estão afetando muitos países da região, e vários dos migrantes aqui relataram ter sofrido detenções arbitrárias e maus-tratos por parte das autoridades americanas.

Serem mantidos em celas em condições de superlotação, estarem isolados de suas famílias e viajarem algemados são algumas das queixas.

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