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NOTÍCIA

A Nicarágua reiterou sua oposição à agressão dos EUA contra a Rússia

São Petersburgo, Rússia, 20 de junho (Prensa Latina) O assessor presidencial nicaraguense, Laureano Ortega, reiterou a oposição de seu governo à agressão ilegal que os Estados Unidos estão realizando contra países soberanos.

Em um dos painéis realizados no âmbito do 28º Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo, o representante especial da Nicarágua para a Rússia abordou as ações de Washington contra aquela nação eurasiana, China, Nicarágua, Venezuela, Cuba e Irã.

“As chamadas sanções ilegais, a guerra tarifária, que teve um foco especial na República Popular da China. E há um método verdadeiramente maquiavélico que está sendo implementado nessa nova prática, por exemplo, na América Latina, contra a Nicarágua”, comentou. Ortega destacou que, contra países como a Nicarágua, os Estados Unidos primeiro ameaçaram implementar uma tarifa de mais de 20% e, em seguida, disseram que aplicariam tarifas de 10% apenas temporariamente, por três meses.

“Em outras palavras, temos que agradecê-los porque não nos atingiram com um porrete grande, mas com um menor; algo absurdo, ilegal e que, além disso, viola todas as normas do comércio internacional”, enfatizou.

O representante do governo sandinista também se referiu à instrumentalização do Canal do Panamá, onde os Estados Unidos querem “impor um bloqueio à passagem de navios da Rússia, China e Irã; uma prática ilegal, incorreta e injusta, à qual nos opomos firmemente”.

Ele lembrou como a Nicarágua, desde que se tornou uma república, tem resistido ao ataque das tentativas de dominação do império estadunidense.

“Temos enfrentado constantes intervenções e invasões dos EUA, e conseguimos vencer graças à luta de (Augusto) Sandino, à nossa Revolução Sandinista e, agora, ao governo que temos sob a liderança do Presidente Ortega”, enfatizou.

Ele explicou que, em 2018, houve uma tentativa de golpe de Estado na Nicarágua, promovida por Washington, aliados europeus e pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).

“Essas práticas perduram até hoje e, para isso, é extremamente importante manter essa coesão, essa Aliança Estratégica com a Rússia e a China”, reiterou.

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