A quinta edição desse exercício se concentrará não apenas na medição do aprendizado de leitura, matemática e ciências, mas também no aprofundamento das habilidades socioemocionais e dos fatores que influenciam as oportunidades educacionais.
Sua implementação teve início em maio no estado mexicano de Nuevo León, na República Dominicana e no Equador; neste mês, continuará em Cuba e na Venezuela e, entre setembro e novembro, no restante dos 19 países participantes.
Cerca de 5.000 escolas participarão do estudo, liderado pelo Laboratório Latino-Americano de Avaliação da Qualidade da Educação (Llece) do Escritório Regional da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
“O ERCE é uma ferramenta estratégica para compreender não apenas os níveis de aprendizado dos alunos, mas também os contextos em que eles aprendem”, disse Esther Kuisch Laroche, Diretora do Escritório da Unesco em Santiago.
Acrescentou que essa visão holística é fundamental para a elaboração de políticas educacionais mais inclusivas e eficazes.
Seus resultados ajudarão a fortalecer os sistemas educacionais e a reduzir as lacunas de aprendizado, disse um comunicado da Unesco.
Em uma reunião recente, representantes de 30 países discutiram o progresso e os desafios no cumprimento da meta quatro da Agenda 2030, que aborda a questão da educação inclusiva, equitativa e de qualidade para todos.
De acordo com os últimos números, a região está em um momento crítico, com avaliações globais e nacionais mostrando uma queda sustentada nas pontuações de leitura e matemática.
Três anos após a pandemia de Covid-19, cerca de 9,6 milhões de crianças ainda não frequentam a escola e um em cada três jovens não conclui o ensino médio, o que é agravado pela falta de 3,2 milhões de professores na região.
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