A maioria dos mortos são mulheres e menores, afirmaram fontes médicas, citadas pela agência de notícias oficial palestina.
Eles alertaram que milhares de pessoas permanecem soterradas sob os escombros no enclave costeiro.
Nas últimas horas, as autoridades do território acusaram tropas israelenses de matar 20 cidadãos e ferir mais de 200 após dispararem contra uma multidão reunida em frente a um centro de distribuição para exigir alimentos.
Israel mantém um bloqueio desde o início de março, impedindo a entrada de alimentos, medicamentos, combustível e outros bens vitais.
Nesse sentido, o Comissário-Geral da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo, Philippe Lazzarini, alertou nesta segunda-feira que a tragédia em Gaza continua inabalável, enquanto a atenção se volta para outras áreas.
Em comunicado, Lazzarini alertou que “dezenas de pessoas foram mortas ou feridas nos últimos dias, incluindo pessoas famintas que tentavam obter alimentos em um sistema de distribuição letal”.
Ele observou que as restrições à entrada de ajuda humanitária através das Nações Unidas permanecem em vigor, apesar da disponibilidade de remessas prontas para entrar na Faixa de Gaza.
Ele também alertou sobre a grave escassez de combustível, que, segundo ele, dificulta a prestação de serviços básicos, especialmente saúde e distribuição de água.
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