De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, a segurança energética deve ser um dos principais tópicos de discussão entre os países membros e convidados, como o Brasil.

O embaixador Mauricio Lyrio, secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores, disse que o fórum se concentrará em tecnologia e inovação, diversificação e viabilidade de cadeias de produção de minerais essenciais, bem como em infraestrutura e investimentos.

Ele considerou que a reunião será uma oportunidade para avançar nas questões que farão parte da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), a ser realizada em novembro em Belém, capital do estado do Pará, no norte da Amazônia.

“A participação do presidente Lula também lhe dará a oportunidade de falar sobre a organização da COP30 e de convidar outros países para o evento”, disse o diplomata.

Ele observou que o tema proposto para o evento do G7 (Estados Unidos, Itália, França, Reino Unido, Japão, Canadá e Alemanha) está diretamente relacionado às questões a serem discutidas na COP30.

O Brasil participará da sessão ampliada da cúpula, juntamente com outras nações convidadas, como África do Sul, Austrália, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Índia e México.

Lula foi convidado para o evento em 11 de junho pelo primeiro-ministro canadense Mark Carney. Uma reunião bilateral com o anfitrião está agendada para o dia 17.

De acordo com a CNN Brasil, além das questões climáticas, o líder brasileiro abordará no fórum suas preocupações com a escalada dos conflitos no Oriente Médio.

Em seu discurso de amanhã, a portas fechadas, Lula enfatizará que não é possível falar de segurança energética sem abordar a proteção das pessoas, das nações e da paz mundial, informa a fonte.

Ele garante que, por enquanto, a ideia não é condenar nenhum país pelo nome, mas o esfriamento do conflito entre Israel e Irã será o pano de fundo de seu discurso público.

No entanto, de acordo com a CNN, Lula geralmente ajusta o texto pouco antes de entregá-lo.

Relatos da mídia indicam que Israel lançou ataques aéreos contra Teerã, a capital do Irã, e outras cidades nas primeiras horas da manhã de sexta-feira. O ataque continuou no sábado e no domingo, matando mais de 240 pessoas. Durante os ataques, de acordo com fontes, um grande número de comandantes militares seniores e cientistas nucleares foram mortos e o Irã respondeu com mísseis contra vários alvos em Israel, causando baixas e danos significativos.

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