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NOTÍCIA

Homenagem ao Comandante Ernesto Che Guevara na Bolívia

La Paz, 13 jun (Prensa Latina) A embaixadora de Cuba na Bolívia, Elba Rosa Pérez, destacou hoje as contribuições feitas pelo comandante Ernesto Che Guevara na década de 1960 para o fortalecimento das relações diplomáticas no país caribenho.

Resumindo a noite do 97º aniversário do nascimento do herói argentino-cubano, realizada no Instituto Internacional de Integração Acordo Andrés Bello (Iiicab) e organizada pela embaixada e pelo Movimento Boliviano de Solidariedade com Cuba no departamento de La Paz, Pérez destacou a presença de Ché em países de vários continentes e em importantes fóruns multilaterais.

O denominador comum em todos esses cenários era seu caráter anti-imperialista”, explicou ele, “com uma visão muito atual, com o conceito de que nossa América deveria estar unida nessas organizações internacionais e com uma posição de apoio mútuo diante das ambições das grandes potências imperiais”.

Destacou-se também a presença dos embaixadores do México, Venezuela, Palestina, Nicarágua, do Encarregado de Negócios da República Árabe Saharaui Democrática, além de ex-ministros, parentes de mártires da guerrilha do Che na Bolívia e ativistas solidários que lotaram o auditório do Iiicab.

O Dr. Cristian Auza, formado pela Escola Latino-Americana de Medicina, fez um relato emocionado sobre os vínculos de Che com o tema da saúde desde a infância, sua formação como estudante dessa carreira e como, para aprofundar sua formação, dedicou seu tempo livre ao trabalho prático na especialidade.

Juan Carlos Alurralde, Secretário Geral da Vice-Presidência do Estado Plurinacional, referiu-se ao Comandante Ernesto Guevara como Ministro e Presidente do Banco Nacional de Cuba, onde ele estabeleceu um estilo inovador e antiburocrático de constante aperfeiçoamento dos funcionários públicos e uma visão humanista.

Referindo-se ao herói argentino-cubano, Jorge Petinaud enfatizou que sua vida como combatente é uma ética de enfrentar as dificuldades com a vontade de vencer e colocar “a pele em primeiro lugar”, como o próprio homenageado expressou.

Ele destacou que, durante a guerra na Sierra Maestra, fundou o jornal El Cubano Libre, a Radio Rebelde e, depois de 1º de janeiro de 1959, a Prensa Latina, juntamente com o líder histórico da Revolução, Fidel Castro.

“Hoje a Prensa Latina, em meio a muitas dificuldades materiais devido à falta de eletricidade no país e outros recursos, mantém o espírito guerrilheiro de Che em defesa da verdade na era da Internet”, disse ele.

O ex-ministro de Minas e Metalurgia (2014-2019) César Navarro, por sua vez, abordou a faceta de Che como político, destacando seu pensamento crítico e antidogmático.

ro/jpm/bm

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