A nota verbal refere-se à intenção do Brasil de construir um parque eólico, a ser administrado pela empresa estatal Electrobrás, na área conhecida como “Rincón de Artigas”, que o Uruguai reivindica como sua.
O documento afirma que a construção do parque eólico “Coxilha Negra”, processo iniciado em 2021 e desconhecido pelo atual governo, não implica no reconhecimento do exercício da soberania do Brasil sobre o território conhecido como “Rincón de Artigas”, conforme contestado na nota verbal de 17 de agosto de 1988.
A mensagem divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores do Uruguai expressa seu “desejo e esperança” de que “no âmbito da fraternidade entre os dois povos e no espírito de equidade e justiça” a questão do território mencionado possa ser retomada em um futuro próximo “nas esferas apropriadas”.
mem/ool/bm