Um comunicado emitido ontem à noite pelo bloco de integração da América Latina e do Caribe denunciou a decisão como uma manobra política disfarçada de sentença judicial, executada por um sistema de justiça subordinado ao poder do dia e usado para perseguição.
Ele enfatizou que esse ataque “faz parte do lawfare, uma ferramenta do neocolonialismo, para proscrever e esmagar as lideranças populares que representam nossas maiorias”.
Cristina Fernández, importante líder da oposição e líder do peronismo, é o alvo de uma estratégia para neutralizar a pessoa que personifica os sentimentos do povo argentino, disse ele.
A Aliança Bolivariana declarou que o governo de Javier Milei, promotor de um modelo de rendição e subjugação, precisa eliminar toda resistência política por meio da judicialização e criminalização, recorrendo a métodos autoritários típicos de ditaduras.
“Da ALBA-TCP, denunciamos essa manobra política que inclui violência institucional e manipulação da mídia e constitui uma tentativa de recolonização e anulação da soberania popular”, disse ele.
O mecanismo de integração afirmou que Cristina Fernández não está sozinha, pois está acompanhada de uma história de luta e de um povo que já derrotou ditaduras e projetos de dominação.
Garantiu que essa perseguição política “não poderá apagar seu legado nem impedir o renascimento de uma Argentina livre e soberana”.
A ALBA-TCP reafirmou sua solidariedade com o ex-presidente, o povo argentino e todas as forças populares que estão enfrentando a restauração oligárquica e fascista.
ro/jcd/bm