“Eles estão reavaliando sua metodologia e reconhecendo que 11 milhões de mexicanos no México saíram da pobreza durante o mandato do presidente López Obrador”, enfatizou a presidente, destacando também os indicadores econômicos do país.
Sobre a evolução da taxa de câmbio em relação ao dólar, ela destacou que ela se manteve em 19,14 nesta sexta-feira e, sobre o comportamento da taxa de juros de 10 anos como indicador de expectativas e risco econômico, apresentou um gráfico que mostra sua queda.
“Terceiro: o custo do seguro da dívida soberana: a percepção internacional sobre a probabilidade de inadimplência também está diminuindo. Ou seja, a confiança em nosso país”, afirmou a presidente. “Como dissemos”, acrescentou, “entre o investimento público e privado, este ano, mesmo com todas as dificuldades econômicas internacionais, há uma percepção muito boa do que os mercados do nosso país estão demandando, e o investimento continua.”
Em 2 de abril, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou tarifas contra o resto do mundo, mas manteve em zero as tarifas sobre produtos do México e do Canadá protegidos pelo Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), por onde flui a maior parte do comércio na região.
Com um saldo favorável para seu país, Sheinbaum optou por negociar melhores condições diante das tarifas sobre aço, alumínio e automóveis impostas por Washington, e por promover o Plano México, que busca melhorar a qualidade de vida por meio de um crescimento econômico sustentável, inclusivo e equitativo.
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