Guterres enfatizou que este dia é dedicado a soluções para acabar com esse fenômeno, que também prejudica os ecossistemas, o bem-estar e o clima.
Ele observou que os resíduos plásticos entopem rios, poluem o oceano e colocam a vida selvagem em perigo.
E, à medida que se decompõem em partes cada vez menores, permeiam todos os cantos da Terra: do cume do Everest às profundezas do oceano; do cérebro humano ao leite materno.
O alto funcionário da ONU afirmou que, no entanto, há um movimento em favor de mudanças urgentes e “estamos testemunhando um compromisso público cada vez mais firme”, afirmou.
Ele também se referiu a medidas de reutilização e maior responsabilização, além de políticas para reduzir o uso de produtos plásticos descartáveis e melhorar a gestão de resíduos.
Mas precisamos ir mais longe e mais rápido, Guterres instou todas as nações, lembrando que, dentro de dois meses, os países se reunirão para negociar um novo tratado global para acabar com a poluição por plástico e atender às necessidades das comunidades.
“Peço aos negociadores que retomem as negociações em agosto com a determinação de encontrar um caminho comum para superar suas diferenças e alcançar o tratado que nosso mundo precisa”, disse o Secretário-Geral da ONU.
Por meio da unidade, vamos acabar com o flagelo da poluição por plástico e construir um futuro melhor para todas as pessoas, concluiu Guterres.
Desde sua criação em 1973, o Dia Mundial do Meio Ambiente se consolidou como a principal plataforma global para conscientização e mobilização ambiental.
Em sua edição de 2025, a campanha se concentra nas evidências científicas acumuladas sobre os impactos da poluição por plástico, promovendo medidas concretas para rejeitar, reduzir, reutilizar, reciclar e repensar o uso desse material.
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