Moïse, incluindo a instalação alfandegária de Malpasse, que foi alvo de um ataque armado em 23 de maio e, até recentemente, era controlada por membros de gangues.

Os bandidos atacaram esse ponto da fronteira entre Haiti e Dominica com suas armas automáticas, agrediram impiedosamente os funcionários, destruíram documentos oficiais e levaram três caminhões de mercadorias que haviam sido apreendidos anteriormente.

Enquanto moviam esses veículos, violando a circular do Ministério da Economia e Finanças, era impossível para os policiais de fronteira reverter a situação.

Os membros da gangue conseguiram paralisar esse ponto estratégico da nação caribenha, comentou o diário Haiti Libre.

Os bandidos já atacaram o porto, escolas, universidades, delegacias de polícia, prisões, ministérios, agências bancárias, lojas comunitárias, a National Printing House, que fez sua primeira publicação em 1804, e incendiaram um armazém de 96.000 metros quadrados na zona franca.

Eles também atacaram carros particulares, um seminário religioso, a primeira Igreja Batista do Haiti, fundada há mais de 180 anos, e mais de uma dúzia de farmácias. Em abril de 2024, em uma demonstração de que estavam falando sério, eles queimaram a casa do então comandante-chefe da Polícia Nacional do Haiti, Frantz Elbé.

Seu histórico se tornou mais notório quando eles abriram fogo contra uma aeronave da Spirit Airlines dos EUA no meio de uma manobra de pouso, que acabou na República Dominicana com um comissário de bordo ferido.

Após o ataque, foi realizada uma inspeção das aeronaves que voavam para Porto Príncipe, e descobriu-se que os bandidos já haviam perfurado uma aeronave da Jet Blue e uma da American Airlines.

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