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NOTÍCIA

UNICEF condena massacres de crianças em Gaza

Ramallah, 28 de mai (Prensa Latina) O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) acusou hoje o exército israelense de matar ou ferir mais de 50.000 crianças palestinas na Faixa de Gaza desde outubro de 2023.

Quantas crianças mais morrerão? Que nível de horror elas precisam vivenciar antes que a comunidade internacional se manifeste, use sua influência e tome medidas para forçar o fim desse assassinato implacável de crianças? perguntou o Diretor Regional do UNICEF para o Oriente Médio e Norte da África, Edouard Beigbeder.

Em um comunicado, o funcionário apelou a todas as “partes em conflito para que ponham fim à violência, protejam os civis, incluindo as crianças (…) permitam o fornecimento imediato de ajuda humanitária e libertem todos os reféns”.

As crianças em Gaza precisam de proteção, comida, água e medicamentos, bem como de um cessar-fogo, enfatizou. Mas, acima de tudo, elas precisam de uma ação coletiva imediata para pôr fim a isso de uma vez por todas, enfatizou.

Beigbeder citou como exemplo o recente assassinato de nove crianças de um médico palestino, com idades entre 2 e 12 anos.

“Na sexta-feira, vimos vídeos dos corpos queimados e desmembrados da família al-Najjar sendo retirados dos escombros de sua casa em Khan Younis”, enfatizou.

Essas vidas, que jamais deveriam ser reduzidas a números, agora fazem parte de uma longa e comovente lista de horrores inimagináveis, lamentou. O funcionário do UNICEF enfatizou que, desde o fim do cessar-fogo em 18 de março, mais de 1.300 crianças perderam a vida e outras 3.738 ficaram feridas naquele território.

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