De acordo com um comunicado conjunto do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (Mirempet); da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis; e da Cabinda Gulf Oil Company (Cabgoc), citado por vários meios de comunicação, a morte do ferido ocorreu no dia anterior.
“Esta é a segunda perda de vidas na África do Sul, para onde foram transferidos para atendimento médico especializado em decorrência do acidente”, afirma o comunicado, que também expressa condolências às famílias, colegas e amigos das vítimas.
Na madrugada de 20 de maio, ocorreu uma explosão no Bloco 14, na província de Cabinda, seguida de um incêndio na plataforma petrolífera BBLT, ferindo 17 trabalhadores, quatro deles gravemente; uma pessoa foi dada como desaparecida.
No sábado, 24 de maio, um dos feridos faleceu, enquanto no domingo, 25 de maio, um corpo foi encontrado debaixo d’água perto da plataforma BBLT, após intensas operações de busca e salvamento envolvendo membros das Forças Armadas, da Polícia Nacional, da Proteção Civil e Comando de Bombeiros e da Autoridade Portuária de Cabinda.
Atualmente, prosseguem os trabalhos de recuperação do corpo a uma profundidade de mais de 300 metros.
O incêndio ocorreu durante a manutenção anual das instalações, como parte de uma paralisação programada, e toda a produção no local estava paralisada desde 1º de maio.
A CABGOC respondeu imediatamente e extinguiu o incêndio com sucesso, implementando todos os protocolos e procedimentos de resposta a emergências.
O Bloco 14 está localizado a cerca de 100 quilômetros da costa de Cabinda e cobre uma área de mais de 4.000 quilômetros quadrados.
Sua produção começou em 1999 e é operada pela Cabgoc, subsidiária da gigante norte-americana Chevron, em parceria com outras empresas.
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