De acordo com declarações da sua representante no país, Emmanuelle Mitte, a retirada deverá ocorrer a partir do último trimestre do ano, o que se deve à escassez de fundos provocada pela redução de donativos e financiamentos, segundo o Jornal de Angola.
Mitte explicou que a situação global de restrições financeiras afeta significativamente as ações da instituição na assistência aos refugiados e seu pleno funcionamento, mas garantiu que o fechamento dos escritórios não afetará o apoio ao governo angolano na assistência aos mais de 56.000 refugiados no país.
O ACNUR atua em território angolano, principalmente nas províncias de Luanda e Lunda-Norte, onde mais de seis mil congoleses deslocados pela violência na República Democrática do Congo (RDC) em 2017 e instalados em Lunda-Norte permanecem no Lóvua.
O representante em território angolano especificou que as embaixadas do Reino Unido, França e China estão visitando a localidade para conhecer a situação atual dos refugiados e, posteriormente, definir fundos para sua assistência.
Ele acrescentou que a agência da ONU planeja abrir um escritório na África do Sul para supervisionar as atividades em Angola, além de estudar a variante e levantar fundos para montar um pequeno escritório no país com dois funcionários nacionais, após o encerramento no final do ano.
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