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América Latina se destaca na competição tecnológica da Huawei, China

Shenzhen, China, 26 mai (Prensa Latina) Estudantes e professores da América Latina e do Caribe agradeceram hoje à gigante chinesa Huawei pela oportunidade de experimentar aqui os avanços na transformação digital e a aplicação da inteligência artificial (IA).

Uma dúzia de equipes dessa região chegou a essa cidade para competir na nona edição desse evento global organizado pela empresa chinesa, do qual participaram mais de 210.000 alunos e instrutores de cerca de 2.000 instituições educacionais de aproximadamente 100 países e regiões.

Após competições nacionais e regionais, 179 equipes de 48 países e regiões se classificaram para a rodada final.

Durante a competição, os participantes foram julgados em três categorias principais: Prática, Inovação e Programação.

Um total de 18 equipes de destaque de nove países (China, Argélia, Brasil, Marrocos, Nigéria, Filipinas, Sérvia, Tanzânia e Cingapura) receberam os principais prêmios da competição.

Em entrevista à Prensa Latina, os estudantes latino-americanos destacaram que o concurso representa uma oportunidade única de interagir com outros jovens e profissionais do setor, trocar ideias de projetos e conhecer os avanços em transformação digital e inteligência artificial aplicados na China.

De fato, de acordo com a Huawei, um dos objetivos dessa competição é contribuir para o fechamento de lacunas de conhecimento técnico e promover o intercâmbio de melhores práticas no campo das tecnologias de informação e comunicação.

Gabriela Rodríguez, uma estudante salvadorenha, fez parte da equipe salvadorenha que competiu na categoria Inovação com seu projeto DeepBlue, que conquistou o segundo lugar.

Em entrevista à Prensa Latina, ele disse que pretende criar sua própria empresa de IA no futuro e ajudar a região da América Latina a acelerar a aplicação dessa tecnologia.

“Por exemplo, nós, com a DeepBlue, estamos analisando as propriedades da água que podem aumentar a sobrevivência das tartarugas-de-pente, mas isso vai além, porque esse é o primeiro passo, a América Latina é uma região rica em diversidade de espécies que precisam de nossa proteção”, disse ele.

Por sua vez, Ezequiel Machuanín, da equipe argentina, destacou que a competição permitiu que eles crescessem profissionalmente em um tempo muito curto devido ao grande número de projetos que puderam ver e ao conhecimento adquirido em IA, conectividade, telecomunicações, entre outros campos.

“Acho que a América Latina tem um grande capital humano com muita capacidade e, nessa competição, demonstramos isso, embora seja verdade que estamos um pouco atrás de grandes cidades como esta, mas o importante é extrair experiências e incorporar muito mais tecnologia na região, assim seríamos muito melhores”, disse ele. ro/idm/bm

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