Uma dúzia de equipes dessa região chegou a essa cidade para competir na nona edição desse evento global organizado pela empresa chinesa, do qual participaram mais de 210.000 alunos e instrutores de cerca de 2.000 instituições educacionais de aproximadamente 100 países e regiões.
Após competições nacionais e regionais, 179 equipes de 48 países e regiões se classificaram para a rodada final.
Durante a competição, os participantes foram julgados em três categorias principais: Prática, Inovação e Programação.
Um total de 18 equipes de destaque de nove países (China, Argélia, Brasil, Marrocos, Nigéria, Filipinas, Sérvia, Tanzânia e Cingapura) receberam os principais prêmios da competição.
Em entrevista à Prensa Latina, os estudantes latino-americanos destacaram que o concurso representa uma oportunidade única de interagir com outros jovens e profissionais do setor, trocar ideias de projetos e conhecer os avanços em transformação digital e inteligência artificial aplicados na China.
De fato, de acordo com a Huawei, um dos objetivos dessa competição é contribuir para o fechamento de lacunas de conhecimento técnico e promover o intercâmbio de melhores práticas no campo das tecnologias de informação e comunicação.
Gabriela Rodríguez, uma estudante salvadorenha, fez parte da equipe salvadorenha que competiu na categoria Inovação com seu projeto DeepBlue, que conquistou o segundo lugar.
Em entrevista à Prensa Latina, ele disse que pretende criar sua própria empresa de IA no futuro e ajudar a região da América Latina a acelerar a aplicação dessa tecnologia.
“Por exemplo, nós, com a DeepBlue, estamos analisando as propriedades da água que podem aumentar a sobrevivência das tartarugas-de-pente, mas isso vai além, porque esse é o primeiro passo, a América Latina é uma região rica em diversidade de espécies que precisam de nossa proteção”, disse ele.
Por sua vez, Ezequiel Machuanín, da equipe argentina, destacou que a competição permitiu que eles crescessem profissionalmente em um tempo muito curto devido ao grande número de projetos que puderam ver e ao conhecimento adquirido em IA, conectividade, telecomunicações, entre outros campos.
“Acho que a América Latina tem um grande capital humano com muita capacidade e, nessa competição, demonstramos isso, embora seja verdade que estamos um pouco atrás de grandes cidades como esta, mas o importante é extrair experiências e incorporar muito mais tecnologia na região, assim seríamos muito melhores”, disse ele. ro/idm/bm