A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, disse que Beijing estava “acompanhando os detalhes do incidente com grande atenção” e rejeitou firmemente qualquer ação que colocasse em risco a segurança dos funcionários diplomáticos.
Ele também solicitou uma investigação completa sobre o caso e medidas para evitar que o fato se repita.
As autoridades chinesas destacaram a complexa situação na Cisjordânia e, nesse contexto, pediram a todas as partes envolvidas, especialmente Israel, que se abstivessem de ações que pudessem aumentar ainda mais as tensões.
A China enfatizou a importância de proteger a segurança e a proteção do pessoal diplomático e das missões de acordo com a lei internacional e as normas estabelecidas.
O exército israelense reconheceu ter disparado tiros de advertência e justificou-os com o argumento de que os diplomatas “desviaram-se do itinerário aprovado” em Jenin.
A delegação “entrou em uma área onde não estava autorizada a estar”, disseram as forças armadas em um comunicado.
“Soldados do exército israelense que operam na área dispararam tiros de advertência para afastá-los”, acrescentou o texto.
Vários países convocaram os embaixadores de Israel nessas nações para exigir a prestação de contas, incluindo Canadá, México e Japão, bem como a União Europeia.
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