Uma delegação japonesa, liderada pelo Ministro da Revitalização Econômica, Ryosei Akazawa, já viajou aos Estados Unidos duas vezes, prometendo exigir a eliminação das tarifas impostas pelo presidente americano Donald Trump, que são prejudiciais à economia japonesa.
Nenhuma das demandas apresentadas pelo Japão em nenhuma das rodadas de negociações recebeu uma resposta clara; as partes só concordaram em continuar as negociações neste mês.
De acordo com o meio de comunicação japonês NHK, espera-se que as novas reuniões incluam uma busca por áreas em que os dois países tenham pontos em comum.
Akazawa defendeu recentemente perante o Parlamento a necessidade de adotar uma abordagem estratégica após entender os interesses dos Estados Unidos e afirmou que o governo japonês está estudando a opção mais eficaz.
Desde o início de março, Trump implementou uma tarifa de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio.
Outro golpe severo na economia japonesa foi a implementação de uma tarifa adicional de 25% sobre importações de automóveis de empresas japonesas, um setor econômico essencial que responde por quase 30% das exportações do país para os Estados Unidos.
O presidente dos EUA anunciou essa medida semanas depois de decretar um novo imposto de 25% sobre carros fabricados fora do país, adicionando a essa taxa o imposto sobre veículos importados do Japão.
Vários analistas concordam que a indústria automotiva japonesa está em apuros.
Por sua vez, o primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, indicou que fará esforços diplomáticos e solicitará, sempre que necessário, que os Estados Unidos revisem todas as medidas tarifárias, o que, em sua opinião, nunca será apropriado para fortalecer a indústria americana.
De acordo com o principal líder, o Japão é o maior investidor mundial nos Estados Unidos e criou mais empregos no país do que qualquer outro.
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