Nesta capital, por exemplo, bibliotecas públicas e espaços culturais se juntarão à comemoração com debates, exibições de teatro e cinema, exposições de fotografia e artesanato, além de leituras, jogos tradicionais e concertos de música.
Um evento será realizado no Teatro Jorge Eliecer Gaitán, no centro da cidade, com grupos das comunidades negra e afro-colombiana, incluindo apresentações musicais e de dança tradicional.
Em Cali, no sudoeste do país, a Prefeitura também convidou os cidadãos a participarem das comemorações, que incluíram uma rica agenda de diálogo cultural, educacional e social que promove a visibilidade, os direitos e o patrimônio dos afrodescendentes.
Também no norte de Barranquilla, o Museu do Carnaval sediará o debate “Somos Negros”.
Este evento, segundo relatos, será um espaço para refletir sobre as contribuições dos afro-americanos para a construção da memória cultural, resistência e identidade que informam o carnaval da cidade, declarado Obra-prima do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade pela UNESCO em 2003.
Enquanto isso, a Prefeitura de Cartagena das Índias, por meio de seu Escritório de Assuntos Étnicos, realizará o Afro Caribe Fest 2025, um evento para comemorar a cultura afro-colombiana por meio da música, dança, arte, empreendedorismo e conhecimento ancestral.
Lá, no Teatro Adolfo Mejía, acontecerá o debate acadêmico “Tambor e Raízes: Identidade, Liderança e Saberes Ancestrais”, além de apresentações de diversos grupos artísticos e culturais.
A comemoração deste dia remonta a 21 de maio de 1851, quando o então presidente José Hilario López assinou o decreto abolindo a escravidão na Colômbia.
No entanto, foi somente em 2001 que o Congresso da República oficializou o evento, o que incluiu a declaração de maio como o Mês da Herança Africana no país sul-americano, em homenagem aos povos negro, afro-colombiano, raizal e palenquero.
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