O presidente decretou a identificação dos dissidentes Frente Oliver Sinisterra e Comandos de la Frontera, do extinto grupo guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), e dos Comuneros del Sur, do Exército de Libertação Nacional (ELN), com esse rótulo.
De acordo com o executivo, esses grupos têm “influência no conflito armado interno no território equatoriano”.
As autoridades equatorianas acusam o Comandos de la Frontera de estar por trás do assassinato de 11 soldados que realizavam uma operação contra a mineração ilegal no setor de Alto Punino, localizado na Amazônia, entre as províncias de Orellana e Napo.
Após esse evento, que ocorreu na província de Orellana, as Forças Armadas enviaram mais de 1.500 soldados para a selva amazônica para localizar membros dos Comandos de Fronteira.
Em um comunicado, o exército informou que um suposto guerrilheiro foi morto em um confronto e três outros foram presos.
Em janeiro de 2024, o presidente Noboa decretou a existência de um conflito armado interno devido ao aumento da violência por parte das gangues ligadas ao tráfico de drogas e, desde então, a polícia e os militares têm trabalhado juntos contra o crime organizado.
No entanto, a violência e a insegurança persistem no país, que registrou 2.631 homicídios no primeiro trimestre de 2025.
Além do tráfico de drogas, a mineração ilegal é outro fator que contribui para o aumento da criminalidade.
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