Na cerimônia de comemoração nacional, liderada pelo presidente Miguel Díaz-Canel, Susely Morfa, membro do Comitê Central do Partido Comunista e chefe do Departamento de Serviços Sociais, destacou a coragem dos moncadistas e a pressão popular pela sua libertação.
O evento histórico demonstra o valor da resistência quando a verdade está do seu lado, disse Morfa, que pediu às pessoas que sigam o exemplo de Fidel Castro, cuja vida foi “uma luta permanente por sua pátria sem nunca perder o otimismo na vitória”.
Hoje, disse ela, longe da rendição e do cansaço, é necessária a determinação de não pactuar com o pessimismo ou recuar um milímetro diante das pressões e ameaças do imperialismo ianque”, conclamou o líder do partido.
Ele também ressaltou que, diante do bloqueio dos EUA e de adversidades de todos os tipos, as gerações atuais devem aprender sobre esses episódios cruciais da história, cheios de patriotismo e dignidade.
Nesse contexto, uma pioneira da pátria confirmou que a juventude tem a força para mudar a história como fizeram os moncadistas. “Transformaremos a pátria com o compromisso social de construir uma Cuba melhor”, disse ela.
A comemoração também contou com a presença do Secretário de Organização do Partido Comunista de Cuba, Roberto Morales, do Comandante da Revolução Ramiro Valdés – um dos protagonistas do evento – e das principais autoridades do território, juntamente com cerca de seis mil habitantes do Município Especial.
A libertação da Prisão Nacional Masculina Isla de Pinos, conhecida como Prisão Modelo, foi possível graças a um poderoso movimento pró-anistia que ganhou força em todo o país e se tornou a maior mobilização por essa causa até hoje.
Os jovens revolucionários foram libertados em 15 de maio de 1955 da prisão na Ilha dos Pinheiros – atualmente a Ilha da Juventude – após uma prisão injusta e um julgamento fraudulento por sua participação nas ações armadas de 26 de julho de 1953.
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