Promessas são feitas para serem cumpridas, alertou o presidente da principal organização do sindicato, Arnaud Rousseau, em seu apelo à ação, evocando um “sentimento de traição”.
O líder afirmou que os protestos serão realizados em conjunto com os Jovens Agricultores.
Segundo Rousseau, as reivindicações lançadas no ano passado não deram frutos, lembrando as reivindicações do setor em questões como água e meios de produção.
Acreditamos que depois de demonstrar, trabalhar e vivenciar tudo o que aconteceu politicamente, com quatro primeiros-ministros em um ano, as respostas e promessas feitas não estão aqui, denunciou o presidente da FNSEA.
Ao longo de 2024, os agricultores desafiaram o governo com seus protestos, especialmente os bloqueios de rodovias em janeiro, ações que levaram as autoridades a introduzir 70 medidas.
No centro do descontentamento do setor está a questão da concorrência desleal, que ele atribui ao acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul, que permitiria a chegada de carnes e outros produtos à França, e à Europa em geral, vindos de mercados como Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai.
jcm/wmr / fav