Entre os menores levados para fora do país vizinho, 982 não estavam acompanhados de seus pais ou responsáveis no momento da identificação.
Esse processo de retorno forçado faz parte do Programa de Identificação, Atenção e Proteção de Crianças e Adolescentes em Situação de Mobilidade e, nos dois primeiros anos de aplicação do protocolo, 2.736 menores desacompanhados foram devolvidos ao Haiti.
De acordo com o diário Haiti Libre, “quando uma criança é levada a um Centro de Interceptação na República Dominicana depois de ser identificada, seja pela Polícia Nacional, pelos Serviços de Migração ou por outra instituição da sociedade civil, porque estava sozinha na rua, a pessoa que a acolhe deve protegê-la”. Então, de acordo com o jornal, a Procuradoria Geral é informada sobre o menor e imediatamente ativa o protocolo de atendimento, envolvendo várias instituições do sistema.
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