O Ministro do Turismo da Etiópia, Selamawit Kassa, disse à Fana Broadcasting Corporate que eles estão trabalhando em colaboração com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para resolver as deficiências existentes no evento, que reúne representantes de 10 países até 15 de maio.

Kassa mencionou ações de conscientização, coordenação e capacidade setorial porque, apesar do vasto potencial geológico do continente, apenas dois países africanos (Tanzânia e Marrocos) têm geoparques registrados na agência especializada, o que reflete o subdesenvolvimento do setor.

Observou que a Etiópia, embora não tenha inscrições nessa categoria, reconheceu geoparques e registrou 12 locais de patrimônio tangível, seis elementos de patrimônio intangível e cinco reservas de biosfera protegidas.

Revelou que uma nova política nacional de turismo, que deverá ser adotada em breve, dará atenção especial ao geoturismo, facilitará o estabelecimento de geoparques e fortalecerá as iniciativas de conservação e promoção.

Nesse sentido, ele enfatizou a extraordinária diversidade geográfica do país africano, desde as poderosas Montanhas Simien até a Depressão Dallol, descrevendo-o como um paraíso de geodiversidade que oferece experiências inigualáveis para turistas, cientistas e aventureiros.

Acrescentou que essas paisagens, juntamente com a importância paleoantropológica da Etiópia como o “Berço da Humanidade”, proporcionariam muitos benefícios no desenvolvimento de geoparques.

Confirmou que estão considerando vários locais para serem designados como Geoparques Globais da Unesco, o que ajudaria a impulsionar as economias locais, criar empregos e atrair interesse global.

O workshop regional com o tema “O Papel dos Geoparques Globais da Unesco e do Geoturismo para o Desenvolvimento Sustentável” atraiu representantes da África Oriental e de outras regiões, incluindo especialistas de alto nível em turismo, cultura e gestão, bem como representantes da agência da ONU.

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