Segundo fontes locais, um comboio militar dos EUA composto por 21 caminhões carregados com tanques de combustível e contêineres lacrados chegou à base de Kharab Al-Jir, na província de Hasakeh, no nordeste do país.

Com esta coluna chegando da região do Curdistão iraquiano, o número de caminhões militares entrando no nordeste desta nação árabe em menos de 24 horas aumentou para 71.

Na véspera, foi confirmada a entrada de 30 caminhões na base de Sarrin da Coalizão Internacional, na área de Ain Al-Arab (Kobani, em curdo), a leste da província de Aleppo.

Os caminhões estavam carregados com caixas lacradas, geradores elétricos, peças de artilharia e tanques de combustível.

Os comboios entram no país e seguem para seu destino final em meio a voos intensivos de helicópteros e drones para protegê-los.

Da mesma forma, outro comboio americano de 20 caminhões entrou na fronteira de Semalka com a região do Curdistão do Iraque e seguiu para a base aérea de Qasrak, no norte de Hasakeh.

No início deste mês, mais de 200 veículos militares da coalizão internacional liderada pelos EUA se retiraram dos enclaves estabelecidos por Washington nos campos de petróleo de Koniko e Al-Omar, ao norte de Deir Ezzor.

Tudo isso acontece em um momento em que o nordeste da Síria está testemunhando tensões e mudanças na distribuição de forças da coalizão internacional liderada pelos EUA.

Em abril passado, o Pentágono anunciou o início da redistribuição de suas tropas para esta nação levantina. A decisão levou ao fechamento de três bases e à redução gradual do número de tropas de 2.500 para 1.000.

As Forças Democráticas Sírias (FDS), um grupo apoiado por Washington, revelaram que as forças do Pentágono serão realocadas para cinco grandes bases no nordeste da Síria, três das quais estão concentradas na província de Hasakeh.

Eles indicaram que Washington garantiu que não há planos de retirada completa no curto prazo.

De acordo com fontes locais, há nove bases americanas na Síria: uma na área de Al-Tanf, na fronteira com o Iraque e a Jordânia, duas nos campos de petróleo na província rural de Deir Ezzor e seis em Hasakeh.

A mobilização dos EUA nesta nação árabe ocorre sob o pretexto de combater o grupo terrorista Daesh, mas não conta com a aprovação do governo de Damasco nem da ONU.

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