O texto recebeu 176 votos a favor, 169 contra (conservadores do Partido Popular e do partido de extrema direita Vox) e quatro abstenções, incluindo o Podemos, antigo parceiro de coalizão do governo.

Envolve investimentos de mais de 14 bilhões de euros, grande parte dos quais já em andamento, com uma primeira injeção de 7,73 bilhões de euros por meio de garantias e empréstimos, basicamente.

Além disso, uma linha de garantias do Instituto Oficial de Crédito (ICO) de cinco bilhões de euros até 30 de junho de 2026, focada em apoiar empresas afetadas com necessidades de liquidez.

Embora as tarifas anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, estejam atualmente suspensas por 90 dias, a Espanha deu um passo à frente para se proteger caso os altos impostos dos EUA sejam impostos.

Outra medida contemplada no decreto-lei oferece 720 milhões de euros e ativa outros dois bilhões de euros do Fundo de Internacionalização Empresarial, em um esforço para fortalecer ainda mais as empresas espanholas.

Parte do conteúdo da iniciativa do governo foi acertado com a Junts por Cataluña, a parte que solicitou uma “garantia de proporcionalidade territorial” na destinação dos recursos, garantindo assim uma distribuição razoável para todo o empresariado, em especial na Catalunha.

Exultante e comemorando o sucesso da votação na Câmara, o ministro da Economia, Comércio e Negócios, Carlos Cuerpo, disse que continua aberto a que os grupos parlamentares trabalhem juntos no desenvolvimento dessas e de outras medidas que avancem na mesma direção.

O órgão explicou que o decreto-lei contém a primeira camada do plano, “um ponto de partida necessário que será adaptado e complementado em um ambiente de mudança e enorme incerteza”.

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