Bastaram três minutos para que aquele adolescente de 17 anos e 10 meses, ainda de cabelos longos e com o número 30 nas costas, conquistasse a aprovação da torcida do Barça, em grande parte graças a dois grandes torcedores: o técnico holandês Frank Rijkaard e o craque brasileiro Ronaldinho, a maior estrela do momento.
Com o placar a favor do Blaugrana em 1 a 0, Rijkaard olhou para a área de aquecimento e sinalizou a entrada da joia de La Masia, que rapidamente se posicionou entre os atacantes de sua equipe, tocou na bola várias vezes e marcou um gol, mas o árbitro da partida anulou por impedimento.
O time do Almería voltou a dominar a partida e o Barça a recuperou, com a bola chegando até Ronaldinho, que tocou para o jovem argentino. O natural de Rosario deixou a bola quicar uma vez e acertou um chute que passou por cima da saída avançada do goleiro adversário para, desta vez, marcar o primeiro dos 672 gols que marcou pelo Barça em todas as competições.
O camisa 10 brasileiro correu em direção a Messi e o colocou nas costas, numa imagem profética que se tornou realidade, já que o capitão da Albiceleste mais tarde legaria seu status de ídolo e seu número na camisa.
Em 1º de maio de 2005, começou a passagem de Messi pelo Barça, clube com o qual conquistou todos os troféus individuais cobiçados por qualquer jogador de futebol em 16 temporadas, incluindo a Bola de Ouro e a Chuteira de Ouro em diversas ocasiões.
Com o FC Barcelona, Messi conquistou 35 títulos: quatro Liga dos Campeões, três Mundiais de Clubes, 10 La Liga, sete Copas do Rei, três Supercopas Europeias e oito Supercopas da Espanha, e seu time venceu 542 das 778 partidas em que ele atuou.
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