Em um comunicado publicado na manhã desta terça-feira por todos os meios de comunicação locais, o presidente da YPF, Horacio Marín, explicou que a decisão da empresa é ajustar seus preços à evolução das variáveis econômicas locais e internacionais.
A queda no preço global do Brent devido à crise tarifária gerada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, foi o argumento para concordar em reduzir os preços da gasolina e do diesel, de acordo com a nota da empresa.
“Essa decisão se baseia no monitoramento constante das principais variáveis que a empresa realiza para definir sua política de preços, como o valor internacional do Brent, a taxa de câmbio, a carga tributária e o custo dos biocombustíveis”, disse a YPF.
A tendência de queda no valor do petróleo em março passado marcou uma queda de 15%, de US$ 74,98 por barril para US$ 63,60 por barril.
Atualmente, o preço médio do litro de gasolina na Argentina, dependendo do tipo, está em torno de US$ 1,20, o que torna o país o terceiro mais caro da América do Sul, atrás apenas do Uruguai (US$ 1,80) e do Chile (US$ 1,3), de acordo com dados internacionais.
Na segunda-feira, as autoridades anunciaram outro aumento no preço do transporte público na cidade e na província de Buenos Aires a partir de 1º de maio.
De acordo com o novo ajuste nas tarifas, o aumento afetará os preços dos ônibus, metrô (trem subterrâneo), premetro, ecobici e pedágios, que subirão, desta vez, 5,7 e 5,9%, respectivamente, em ambos os distritos.
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