Por meio de seu presidente, Luis Treminio, a Câmara Salvadorenha de Pequenos e Médios Produtores Agrícolas (Campo) disse que as regulamentações podem afetar os produtores nacionais se eles não receberem assistência técnica.

“O governo deve apoiar os produtores nacionais na adaptação à nova lei”, recomendou o líder de um sindicato que acredita que os produtores agrícolas já estão “sobrecarregados com leis” que se aplicam apenas aos produtores nacionais “e isentam as corporações transnacionais” do cumprimento.

Ele expressou seu receio de que as regulamentações aprovadas esta semana acabem impulsionando as importações de produtos agrícolas, o que afetará os produtores nacionais.

‘E então eles argumentam que é por isso que há importações, porque elas vêm do Registro, sabe, por causa da melhor qualidade. Então, dessa forma, eles vão reduzir ainda mais a produção nacional’, ressaltou.

Ele sustentou que essas regulamentações sempre existiram e “agora eles estão trazendo-as à tona, tirando o pó delas e dizendo: ‘Fizemos isso e vamos colocá-lo em prática'”. Então, eles estão dando um xeque-mate na agricultura salvadorenha para que as importações possam continuar entrando no país.’

No entanto, ele observou que, com assistência técnica, uma mudança radical nos insumos agrícolas poderia ocorrer, e poderia haver um sinal de uma reviravolta na situação agrícola.

Nesse sentido, Mateo Rendón, coordenador nacional da Mesa Redonda Agrícola, qualificou a nova lei como positiva, mas questionou a capacidade do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAG) de implementá-la.

arc/lb/glmv