Domingo, Maio 04, 2025
NOTÍCIA

Para uma maior participação das meninas nas TIC

Genebra, 24 de abr (Prensa Latina) Hoje, a humanidade celebra o Dia Internacional das Meninas na Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), incentivando as meninas a direcionar seus estudos e carreiras para carreiras tecnológicas.

Em 2010, a União Internacional de Telecomunicações, agência especializada das Nações Unidas, definiu a quarta quinta-feira de abril como data designada, que este ano será realizada sob o tema “Meninas nas TIC para uma Transformação Digital Inclusiva”.

A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável posiciona a ciência, a tecnologia, a engenharia e a matemática (STEM) como espaços que impulsionam a construção de sociedades mais inclusivas e sustentáveis.

Segundo especialistas, a inclusão de meninas nessas áreas é essencial para reduzir a disparidade de gênero e contribuir para o empoderamento e a igualdade de gênero.

Em STEM, as áreas educacionais mais dominadas por homens são TIC e engenharia, onde a matrícula feminina é de 27 e 28%, respectivamente.

A lacuna aumenta ainda mais quando se trata de geração de conteúdo, desenvolvimento de sites, desenvolvimento de software, aplicativos e outros elementos digitais — áreas nas quais os homens são muito mais prevalentes do que as mulheres.

Até 2050, 75% dos empregos serão em áreas STEM, mas hoje as mulheres ocupam apenas 22% dos cargos em inteligência artificial.

No ritmo atual, especialistas preveem que a paridade de gênero em STEM não será alcançada antes de 2100.

De acordo com María Noel Vaeza, Diretora Regional da ONU Mulheres para as Américas e o Caribe, dar às mulheres oportunidades iguais em carreiras em STEM ajuda a reduzir a disparidade salarial de gênero, melhora sua segurança econômica, garante uma força de trabalho diversificada e talentosa e previne preconceitos.

Não apenas as mulheres precisam de oportunidades, mas suas comunidades e países precisam urgentemente de suas contribuições para encontrar novas soluções para os problemas que enfrentamos como sociedade, disse o especialista.

mem/lpn / fav

RELACIONADAS

Edicão Portuguesa