Ele lembrou que a decisão de Pátria ou Morte e a vontade de construir uma nação socialista dos humildes, pelos humildes e para os humildes foram a inspiração de milhares de soldados e milicianos que heroicamente derrotaram a invasão mercenária em menos de 72 horas.
A vitória das forças do Exército Rebelde, da Polícia Nacional Revolucionária e das milícias populares é considerada na historiografia como a primeira grande derrota do imperialismo norte-americano na América Latina.
Essa agressão fez parte da Operação Plutão da Agência Central de Inteligência, que empregou ex-militares do regime derrubado de Fulgencio Batista e outros simpatizantes da ditadura, com o objetivo de incentivar a intervenção dos EUA na ilha.
Anteriormente, os conspiradores contra a nascente Revolução Cubana haviam bombardeado três aeroportos: Ciudad Libertad, San Antonio de los Baños e Santiago de Cuba, com B-26 americanos camuflados com a insígnia da força aérea nacional.
A missão tinha como objetivo criar confusão e destruir as aeronaves de combate da ilha em terra para facilitar o desembarque naval de cerca de 1.500 mercenários na Ciénaga de Zapata, na província ocidental de Matanzas.
O bombardeio deixou sete mortos e mais de 50 feridos. Um dia depois, no enterro daqueles que haviam caído em defesa da nação, Fidel Castro, diante das pessoas reunidas na esquina da 23ª com a 12ª, proclamou ao mundo o caráter socialista da nascente Revolução Cubana.
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