O fórum acontece na nação centro-americana em meio a tensões com os Estados Unidos após ameaças do presidente Donald Trump de retomar o controle do Canal do Panamá sob suposta influência chinesa, o que as autoridades negam, além de aumentos unilaterais de tarifas.
Simultaneamente à 9ª Cúpula da Celac, a Cúpula de Segurança da América Central está sendo realizada no istmo, com a presença do Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, e do chefe do Comando Sul, Almirante Alvin Holsey, acompanhados por uma presença militar crescente que é repudiada por organizações populares e sindicais.
Grupos como a Frente Nacional em Defesa dos Direitos Econômicos e Sociais (Frenadeso) enviaram uma Carta Aberta aos dignitários que participaram da reunião do bloco integracionista em Tegucigalpa para denunciar esses eventos e pedir solidariedade internacional.
A cúpula da Celac fortalecerá os laços de integração, cooperação e diálogo político regional.
A presidente de Honduras, Xiomara Castro, liderará a reunião na qual os Estados membros aprovarão a “Declaração de Tegucigalpa”, um documento que definirá a direção da integração política e econômica na região.
No final do dia, Honduras entregará a Presidência Pro Tempore da CELAC ao Presidente da Colômbia, Gustavo Petro.
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