As declarações do executivo do BCE em Madri, e ecoadas em Berlim, indicam que a Europa deve responder às tarifas dos EUA de forma lógica, prudente e sensata, pois é preciso evitar uma escalada da ofensiva comercial.
Apesar da incerteza atual e da reação dos mercados com quedas acentuadas, De Guindos é otimista e argumenta que esse é um alerta para que a Europa seja mais autônoma e independente em energia, defesa e economia.
Em sua opinião, devemos tentar negociar com os Estados Unidos, com a cabeça fria e sem nos deixarmos abater, mas mostrando nossos pontos fortes e nossa disposição para negociar, explicou ele durante seu discurso na assembleia da Associação Espanhola de Bancos (AEB). Também defendeu que a Europa deve concluir a integração dos mercados de bens e serviços, que limita a produtividade, bem como a união dos mercados de capitais e a união bancária.
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