Domingo, Maio 04, 2025
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Presidente togolês é proposto como mediador do conflito na RDC

Kinshasa, 6 abr (Prensa Latina) O presidente togolês, Faure Essozimna Gnassingbé, é o candidato considerado hoje pelos membros da União Africana (UA) para se tornar mediador no conflito entre a República Democrática do Congo (RDC) e Ruanda.

No dia anterior, o presidente angolano e atual chefe da UA, João Lourenço, liderou uma reunião virtual de chefes de Estado e de governo para abordar a situação de segurança no leste da RDC e avaliar questões como a nomeação de um novo mediador.

A candidatura do presidente togolês foi apresentada na reunião e, de acordo com a declaração oficial da reunião, Essozimna Gnassingbé foi previamente consultado e expressou seu apoio para assumir tal posição, sujeito à aprovação formal dos estados-membros.

Na reunião, Lourenço enfatizou a necessidade de avançar no processo de paz na RDC, dados os graves acontecimentos relacionados à instabilidade no leste do Congo.

Ele destacou os progressos alcançados no contexto dos processos de Luanda e Nairóbi, que agora estão fundidos, e elogiou as duas cúpulas conjuntas da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e da Comunidade de Desenvolvimento da África Oriental (EAC), que estabeleceram um roteiro e incluíram novos facilitadores.

O presidente angolano, que foi o mediador nomeado pela UA entre a RDC e Ruanda em 2022, deixou de liderar esses esforços após assumir a presidência da organização continental.

Nesse sentido, ele considerou urgente identificar um novo representante entre os chefes de Estado africanos, que trabalhará em conjunto com a SADC, a EAC e os facilitadores regionais de paz.

De acordo com os regulamentos da Assembleia da UA, a Comissão Organizadora conduzirá um processo de consulta, após o qual decidirá se o Presidente do Togo será responsável por esta tarefa.

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