De acordo com um comunicado do Palácio La Moneda, Boric será acompanhado por uma grande delegação de ministros, parlamentares, empresários e membros de outros setores, e a agenda se concentrará no econômico e político.

A visita marca o retorno de um líder chileno à Índia em 16 anos, após a viagem feita por Michelle Bachelet em 2009.

Boric deve se reunir em 1º de abril em Nova Delhi com o primeiro-ministro Narendra Modi e o presidente Draupadi Murmu, e também liderará uma reunião de negócios para fortalecer as relações comerciais e atrair investimentos para seu país.

A segunda parada será Mumbai, onde – entre outras atividades – estará em uma mesa redonda que contará com a participação de executivos da indústria agroalimentar de ambas as nações.

Por fim, ele viajará para Bangalore com o objetivo de inovação e tecnologia e a possibilidade de incentivar o investimento no Chile nessa área.

Em 24 de março, durante um fórum do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o chefe de Estado chileno rejeitou a guerra comercial promovida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

“Quando algumas pessoas apostam no protecionismo, dizemos não. Queremos mais colaboração. Não vamos ser subordinados a ninguém”, disse ele.

Boric afirmou que a estratégia de seu país é diversificar seus parceiros e disse que sua viagem à Índia busca abrir novos mercados para reduzir a dependência dos grandes.

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