Segundo os organizadores, o evento reunirá até o dia 21 líderes governamentais, instituições financeiras, acadêmicos e especialistas, incluindo o primeiro vice-presidente do Banco Central de Cuba, Yamilé Berra.
Sob o lema “Reunir sabedoria financeira e esclarecer o Sul”, o objetivo é construir uma plataforma para a comunidade financeira do Sul Global e explorar modelos de cooperação que impulsionem a estabilidade económica e a prosperidade globais.
Durante o evento serão abordados temas prioritários como inovação científica e tecnológica, inteligência artificial, bem como finanças verdes e digitais, através de uma série de fóruns paralelos e atividades complementares.
Segundo a agência de notícias Xinhua, que é uma das organizadoras do evento, a cooperação financeira constitui uma área-chave de colaboração mutuamente benéfica para o Sul Global e um desafio partilhado hoje.
Os números oficiais mostram que, nos últimos 20 anos, os países do sul contribuíram com 80 por cento para o crescimento económico global e representam agora mais de 40 por cento da economia global.
A China, como membro do Sul Global, promove ativamente a cooperação Sul-Sul em vários domínios, bem como um papel mais importante para estas nações na governação global.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, destacou recentemente a solidariedade histórica de Beijing com os países que partilham a sua luta contra o colonialismo e a hegemonia.
O ministro anunciou que a China, juntamente com o Brasil e a África do Sul – anfitriões este ano da Organização de Cooperação de Xangai, dos BRICS e das cimeiras do G20 – trabalharão para uma voz unificada do Sul Global no cenário internacional.
Wang Yi enfatizou a necessidade de os países priorizarem o multilateralismo e a cooperação em detrimento da hegemonia e do unilateralismo.
Salientou que um mundo onde cada nação impõe os seus interesses pela força levaria à “lei da selva”, que prejudicaria especialmente os países pequenos e fracos.
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