Domingo, Maio 04, 2025
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Venezuela propõe manual contra a guerra da mídia no Coloquio Patria

Havana, 18 mar (Prensa Latina) Um manual para enfrentar a guerra midiática, a manipulação digital e a batalha cultural do século XXI foi apresentado hoje pela Venezuela no Colóquio Internacional Pátria, que se realiza em Cuba de 17 a 19 de março.

Concebido sob a visão estratégica do presidente dessa nação, Nicolás Maduro, o método oferece formas de organizar as forças revolucionárias para enfrentar os desafios que os povos da região da América Latina e do Caribe enfrentam no campo da comunicação.

O documento cunhado como ‘Ruas, redes, mídias, muros e rádio bemba’ articula a comunicação popular em todos os níveis, desde o contato direto nas ruas até a busca da verdade nas redes digitais e a recuperação do espaço público, afirma em sua contracapa.

O texto também é apresentado como um guia prático e testado de resistência e se torna um chamado à ação para transformar a comunicação em um ato de emancipação e na construção de um novo mundo.

Seu conteúdo reúne as experiências dos movimentos sociais e do povo venezuelano em cenários de golpe contra a democracia naquele país, bem como as formas de articular as diferentes plataformas de comunicação, de acordo com seus apresentadores em Havana.

De acordo com a diretora regional do Centro de Estudos da Escola de Comunicação Digital da Universidade Bolivariana da Venezuela, Jessica Pernía Pernía, a apresentação do Método no Colóquio Internacional Pátria exige sua atualização e enriquecimento com base nas experiências de outros países da área.

Ela também afirmou que o presidente Nicolás Maduro propôs recentemente a criação de “think tanks comunais”, uma instância que coordenará as forças que atuam na comunicação em cada território para obter uma resposta mais otimizada aos desafios que surgirem.

A ideia é organizar, coordenar e, acima de tudo, treinar os atores da mídia em movimentos sociais, partidos políticos afins e todas as figuras na luta para defender a Revolução Bolivariana, neste caso, “para não deixar nada garantido”, explicou ele.

Nesse sentido, explicou, é fundamental se preparar para as novas tecnologias, a guerra cognitiva, o colonialismo de dados e outras ferramentas que garantam novas narrativas para alcançar a eficácia no campo da comunicação.

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