O chefe do Conselho Presidencial de Transição, Fritz Alphonse, será o novo chefe da agência, seguindo os passos do falecido presidente Jovenel Moise, que deixou a agência em 2020.
A missão da ANI é realizar tarefas de inteligência e contra-inteligência, com membros dotados de poderes ilimitados.
De acordo com o decreto que criou a ANI, os agentes dessa estrutura eram responsáveis apenas perante o chefe de Estado e eram intocáveis no exercício de suas funções.
A ANI deve coletar e processar informações de interesse para a segurança nacional e a proteção dos interesses fundamentais da nação.
“Ela deve prevenir e contribuir para a supressão de todas as formas de interferência externa que possam colocar em risco a independência nacional, a integridade territorial e a ordem republicana”, lembra o diário Le Nouvelliste.
Reprimirá atos de terrorismo e excessos sectários ou aqueles que ameaçam a segurança do Estado, acrescenta o jornal.
Os membros da ANI estarão envolvidos na vigilância de indivíduos e grupos que possam recorrer à violência e prejudicar a segurança nacional e a paz social; eles também ajudarão a punir atos que prejudiquem os segredos da defesa nacional ou prejudiquem o potencial econômico, financeiro, industrial ou científico do país.
A ANI estará atenta a atividades relacionadas à aquisição, fabricação ou comercialização de armas fora da estrutura legal e reprimirá crimes ligados a tecnologias de informação e comunicação, entre outras funções.
mem/joe/bm