Inicialmente, a chefe do executivo teria anunciado medidas tarifárias e não tarifárias em resposta às taxas impostas na última terça-feira pelos Estados Unidos, mas elas foram suspensas na quinta-feira.
Depois de uma ligação com Sheinbaum, o presidente do país vizinho, Donald Trump, informou sobre o adiamento até 2 de abril da aplicação de tarifas sobre produtos dessa nação abrangidos pelo acordo regional de livre comércio.
Embora a governadora não vá abordar os planos diante das tarifas, ela afirmou que manterá a convocação.
“No domingo teremos um festival, vou explicar o que estamos fazendo; aliás, vou falar sobre a reforma do judiciário. Mas vou explicar o que significa esse acordo entre os presidentes e entre nossos povos”, disse ele.
Vamos convidar grupos musicais para lá”, acrescentou ela, ‘para comemorar com o povo do México’.
Durante sua habitual coletiva de imprensa na quinta-feira, a dignitária destacou o respeito pelo México na conversa mantida com seu homólogo, na qual foi reconhecido o trabalho de cooperação e colaboração na questão da segurança.
De acordo com o que disse aos jornalistas, Sheinbaum apresentou a Trump os resultados deste mês, particularmente em relação à diminuição da passagem de fentanil dessa nação latino-americana para o território do Norte, com base em números dos EUA.
De acordo com o Customs and Border Protection (CBP), os Estados Unidos registraram uma redução de 41,55% nas apreensões de fentanil em seu lado da fronteira entre janeiro (450 quilos apreendidos) e fevereiro (263).
O tráfico de fentanil para os Estados Unidos é uma das justificativas usadas por Trump para aplicar os impostos, que em seu primeiro dia de vigência provocaram queda no mercado acionário do próprio país norte-americano e geraram críticas pelos danos que causariam naquele território.
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