Entre as causas desses movimentos, quase 90% se devem a ataques e confrontos armados, e as províncias mais afetadas são as do leste do país.
De acordo com o relatório da agência, 51% das pessoas que buscam refúgio são mulheres, e o número total de congoleses que fogem de suas casas aumentou para 7,77 milhões.
O OCHA observou que 80,8% dessas pessoas deslocadas encontram abrigo em casas de acolhimento, mas, mesmo assim, o movimento de pessoas cria dificuldades no acesso a recursos e serviços básicos, pois as populações são adicionadas a locais que não têm a infraestrutura necessária para suportar esse crescimento.
A ofensiva do Movimento 23 de Março (M23) no leste do país, que se intensificou no início de 2025, deve aumentar esses números, pois estima-se que cerca de 500.000 congoleses tenham se juntado ao grupo dos que fugiram de suas casas em busca de segurança.
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