Segundo o Ministério da Cultura, a iniciativa consistiu na retirada de placas e sinalizações que estavam instaladas dentro da chamada Cidade dos Deuses, em diferentes épocas, formatos e estilos, e substituídas por novas, que apresentam iconografia moderna e uniforme.
Estas, acrescenta o portfólio em comunicado, são inspiradas na estrutura reticular da cidade pré-hispânica e retomam a paleta de cores da pintura mural de Teotihuacan, baseada nas cores vermelho, azul, amarelo, verde, rosa, laranja e preto.
Quanto à execução do projeto, o diretor da zona arqueológica, Rogelio Rivero, especificou que foram seguidas três fases, sendo que a primeira, no final de 2023, definiu o manual de identidade gráfica, com a participação do importante designer Lance Wyman.
No ano passado, durante a segunda etapa, foram produzidas 310 peças de mobiliário, também chamadas de “estelas”, e 1.710 placas para cartões de identificação indicativos da presença de monumentos pré-hispânicos, indicações de caminhos pedestres e serviços de visitantes.
“Cada estela contém uma ou mais placas, de acordo com sua localização e função. Estas últimas são confeccionadas em aço porcelanato, material resistente à chuva, que não risca e mantém sua cor, apesar da luz solar direta”, detalha o texto.
Paralelamente a esta fase intermédia, os peritos realizaram testes para verificar o comportamento do mobiliário e a resposta dada pelo público.
Por fim, entre setembro e novembro de 2024, as estelas foram instaladas em pontos específicos, neste caso aqueles que já haviam sido impactados por trilhas ou outras infraestruturas contemporâneas.
“Por um lado, renovamos o aparato gráfico da zona arqueológica, enfatizando, graças ao trabalho do escritório de Lance Wyman, que estamos diante de uma das cidades mais complexas da era pré-hispânica, que agora podemos explorar de forma mais orgânica”, disse Rivero.
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