‘Anunciamos ao povo boliviano que a partir desta sexta-feira fazemos parte do Grupo de Haia, junto com outros oito países irmãos, onde reafirmamos a continuidade do compromisso que assumimos com o direito internacional e a justiça, além da coordenação de medidas legais conjuntas’, escreveu o presidente Luis Arce nas redes sociais.
Representantes da Bolívia, Cuba, Colômbia, Belize, Honduras, Malásia, Namíbia, Senegal e África do Sul anunciaram a criação do Grupo de Haia, com o compromisso de apoiar o mandado de prisão emitido contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu por supostos crimes de guerra em Gaza.
Um desses compromissos é apoiar as petições do Tribunal Penal Internacional (TPI)”, explicou o dignitário, “para que os mandados de prisão para os responsáveis pelo genocídio contra o povo palestino (…)”. Arce acrescentou que esse grupo também adotará medidas destinadas a impedir a ocupação israelense do Estado da Palestina.
A iniciativa de formar esse grupo tem como pano de fundo as crescentes tensões internacionais e os apelos para que o TPI investigue e puna possíveis crimes de guerra, que têm se transformado em genocídio desde outubro de 2023 contra o povo palestino.
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