Petro – de acordo com o jornal Le Nouvelliste – planeja viajar para a cidade de Jacmel, onde o Libertador Simón Bolívar se hospedou em 1815.
Atualmente, os governos do Haiti e da Colômbia estão coordenando esforços para combater o tráfico ilegal de armas e drogas, dois flagelos que estão danificando as estruturas sociais ao gerar vícios e violência.
O compromisso entre a nação sul-americana e a chamada Pérola das Antilhas nasceu durante a recente estada do chefe do Conselho Presidencial de Transição, Leslie Voltaire, em Cali, na Colômbia.
Voltaire conversou com Petro sobre esse problema, que tem como eixo central a rota do norte do país latino-americano para o sul do Haiti. Os dois chefes de Estado – lembra o diário Le National – concordaram em criar patrulhas policiais com as forças de segurança de ambos os países para controlar essa rota marítima e pôr fim a essa prática.
O Haiti e a Colômbia mantêm relações diplomáticas e de amizade desde 1820.
Notas históricas indicam que a fronteira entre as duas nações é uma fronteira marítima internacional que corre ao longo do Mar do Caribe e é definida pelo tratado Liévano-Brutus, assinado em 17 de fevereiro de 1978.
O Haiti deu apoio à Guerra da Independência da Colômbia, inspirando e abrigando o libertador Simón Bolívar. A chamada Pérola das Antilhas forneceu sete navios, quatro mil rifles de baioneta, 15.000 libras de pólvora, 15.000 libras de chumbo, pedras de rifle, alimentos, dinheiro e 3.500 homens.
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