Da Costa defenderá no evento, que vai até o dia 22 deste mês, a aceleração das ações contra a crise climática, promovendo soluções concretas para os problemas ambientais atuais, segundo o gabinete da Vice-Presidência em um comunicado à imprensa.
Angola enfatiza a redução das emissões de gases de efeito estufa, bem como a justa transição energética, que inclui em seus planos de ação.
No ano passado, falando na COP28, o presidente João Lourenço reafirmou o compromisso de seu país com a implementação de fontes de energia renováveis na geração de eletricidade e com a redução das emissões de gases de efeito estufa.
Explicou os elementos da estratégia nacional para fortalecer a resistência aos efeitos desse fenômeno, que ameaça destruir populações e ecossistemas.
Lourenço comentou sobre projetos para a redução do dióxido de carbono e do gás metano liberados na atmosfera em decorrência da indústria do petróleo, a fim de contribuir para a redução da temperatura do planeta.
Outras ações incluem a construção de obras hídricas no sul do país, como o Canal Cafu, que, além de ajudar a evitar a seca, um problema sério nessa região da África, fornecerá água à população e proporcionará oportunidades de subsistência para muitas famílias.
Eles também estão trabalhando com organizações ambientais para realizar “um ambicioso plano de educação ambiental”, além de plantar mangues para a preservação da costa e implementar sistemas de suporte e alerta precoce para evitar as consequências de fenômenos naturais, disse ele.
O presidente angolano pediu para colocar a tecnologia a serviço desses programas e deu o exemplo de que o satélite lançado por seu país hoje é usado para observação, para que possam ser detectados derramamentos de petróleo, áreas de desmatamento e monitoramento da vida selvagem, entre outras questões.
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