Nossa solidariedade, nosso carinho e respeito por nossa irmã Cuba”, disse o deputado da Assembleia Nacional (Parlamento) em sua coletiva de imprensa na segunda-feira.
Cabelló comentou que a ilha foi afetada por “dois furacões seguidos, e no dia anterior houve um forte tremor”.
O líder do partido garantiu, no entanto, que o povo cubano está acostumado a lutar e vencer e, nas piores condições, “eles se levantaram e sabem que podem contar com nosso apoio”, afirmou.
Na segunda-feira, a mídia local destacou em seus formatos digitais a chegada ontem ao porto de Santiago de Cuba (oeste) de mais de 300 toneladas de ajuda humanitária enviadas pelo governo bolivariano para aliviar os danos causados pelos furacões Oscar e Rafael.
Ambos os eventos afetaram o território cubano com apenas 17 dias de diferença, o primeiro no leste com categoria um na escala Saffir-Simpson e o outro com três no oeste, onde causaram danos a moradias, infraestrutura estatal, sistema elétrico, agricultura e outros setores vitais.
A agência de notícias venezuelana Agencia Venezolana de Noticias informou que o navio da Marinha Nacional Bolivariana atracou no porto cubano no domingo e foi recebido por autoridades da nação antilhana e pelo embaixador venezuelano em Havana, Orlando Maneiro.
O diplomata enfatizou que “os irmãos se veem, se expressam, se estendem e se ajudam”, e destacou que Cuba sempre foi o melhor exemplo de solidariedade no mundo e hoje a Venezuela a acompanha.
Os 34 contêineres de ajuda solidária saíram de Puerto Cabello, no estado de Carabobo, no norte do país, com uma carga composta por 2 mil 500 fogões, 10.000 colchões de solteiro e de casal, 10 mil chapas de zinco galvanizado, produtos de higiene pessoal e outros suprimentos.
Na última quarta-feira, em seu programa Maduro Live de Repente, transmitido nas redes sociais, no rádio e na Venezolana de Televisión, o presidente Nicolás Maduro ratificou a solidariedade da Venezuela com Cuba com o envio por via marítima de mais de 300 toneladas de suprimentos.
Ele anunciou que “estamos preparando o segundo navio com mais ajuda do que o necessário e coordenado com as autoridades do governo revolucionário”.
Estamos muito conscientes de todas essas travessias, desses “furacões monstruosos que são criados pelo aquecimento global e pelos mares”, comentou.
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